ROMA, SEMPRE ROMA


Em julho de 2008, vindo de Capri, Costa Amalfitana e Pompéia entramos em Roma pela Via Apia (a nova, que é paralela à antiga), já que vínhamos do sul. Os nomes são todos imponentes e chamativos. Mas, é assim mesmo. É viajar pela história que até hoje é mantida e cultivada pelos italianos. Desta vez, eu e a Mag, optamos por nos hospedar em um hotel pequeno, simples, porém, muito central. Queríamos guardar o carro e andar pelo Centro Histórico. Andar muito, olhando, cheirando e ouvindo a azáfama gostosa da Roma viva, eterna. Hospedamo-nos no Hotel Fellini. A recepção do hotel é separada da entrada do hotel. É apenas uma sala. Recebemos a chave da porta principal do prédio, entramos. O hotel funciona do 2º ao 5º quinto andar, apenas. É bom, é legal, funciona. Deixamos as malas e descemos para rever a Fontana di Trevi, a 400 metros de distancia, na mesma rua. Estávamos no coração de Roma, leves e soltos, porém, com fome. Pegamos o Guia Michelin vermelho de hotéis e restaurantes (indispensável na Itália e França) e fizemos a nossa escolha. Cruzamos a Via Del Corso e dirigimo-nos em direção a Piazza Navona, tropeçando em fragmentos de história. Era final de tarde, inicio de noite. Em todas as ruas e vielas, dezenas de restaurantes e enotecas, com mesas na calçada. O restaurante Myosotis ocupa uma pequena praça sem saída, um beco, um fim de rua. Na região, muitos outros restaurantes que utilizamos nos dias seguintes. Nessa tarde-noite tomamos um dos nossos vinhos preferidos: CASALFERRO, 1997. Para comer um delicioso spaghetti di estate (espaguete de verão). Superbo, delicioso. Não comemos sobremessa, não tomei meu amaro. Terminamos tomando o delicioso Casalferro. Não me lembro se escovei os dentes para ir dormir.
Joaquim M. Spadoni